terça-feira, 23 de novembro de 2010

O bicho Manjaléu

Um homem velho tinha três filhas um dia um mosso bem bonito foi até a casa dele e disse que queria comprar uma de suas filhas ele recusou e ele falou que se ele não a vendesse-a ele o mataria assim ele vendeu,depois um outro mosso foi lá e falou que queria comprar uma filha dele ele recusou e o mosso o ameaçou de morte e o deu mais dinheiro que o outro assim se repetiu mais uma vez más o mosso desta vez pagou mais dinheiro,um tempo depois ele teve um filho ele começou a ir a escola um dia ele brigou com um menino da escola que ele ficava falando que o seu pai vendeu suas irmãs ele chegou em casa sem comentar nada quando ele ficou mais moço ele se armou com uma espada e foi perguntar essa estoira sobre a suas irmãs que ele vendeu dai se não ele os matava o pai dele o contou então ele se arrumou e partiu no caminho ele viu três irmãos brigando por três objetos,ele entrou e perguntou para que serviam ele falou a chave abria tudo,a bote te levava a qualquer lugar é só fala “bota me bota na ...”, a carapuça te esconde é só falar “Esconda-me carapuça” e ela escondia ele comprou os três objetos primeiro ele falou: -bota me bota na casa da minha irmã mais velha quando ele abriu os olhos ele estava lá ele entrou e falou com a sua irmã ele não quis aparecer porque ela não tinha irmão ele contou toda a historia ela começou a chorar porque o marido dela não gostava que niquem fosse lá então ele se escondeu e ele chegou com muita raiva e quebrando tudo ele foi tomar um banho quando ele voltou ela falou com ele e ele disse que tudo bem e então ele apareceu quando ele estava indo embora ele o deu uma escama e disse: -Quando estiver em perigo diga “escama me transforme em o rei dos peixes” e ele o transforma. Quando ele estava bem longe ele disse: -”bota me bota na casa da minha irmã do meio” quando ele abriu os olhos ele estava lá ele entrou e falou toda a historia para a sua irmã quando ele estava indo embora ele ganho uma lãzinha e ele disse: quando estiver em perigo diga “lãzinha me forme rei dos carneiro” e ela transforma.E quando ele estava longe ele disse:

- “bota - me bota na casa da minha irmã mais moça”.

Quando ele abriu os olhos ele estava la ele entrou e falou tudo para ela e quando ele ia embora o marido dela o deu uma pena e disse:

- Quando estiver em perigo diga “pena me transforme o rei das pombas” e ela o transforma.

De pois ele disse:

-”bota me bota em castela” quando ele abriu os olhos ele estava lá.

Todos que passassem pela princesa se casaria com ela. Ele entrou e passou sem olhar para ela então ela quis casar com ele eles se casaram e ele explicou para que servia todos aqueles objetos,quando ele e o Rei saíram para casar ela pegou a chave magica e abriu a porta que prendia o bicho do Manjaléu e ele disse:

- É você que eu quero.

Depois ele voltou e ela perguntou onde estava a vida dele más antes ele afio uma espada para matá-la se alguém tive se o matando,então ele foi buscar frutas e então o marido dela e ela o contou que avia um caixão no fundo do mar com uma pedra dentro,uma pomba e dentro da pomba um ovo e dentro do ovo uma vela e se apagar a vela ele more então ele foi quando ele chegou pegou a escama e disse:

-”escama me transforme em o Rei dos peixes”.

E então apareceu amonte de peixes e então ele perguntou sobre um caixão no fundo do mar eles não sabiam de nada eles falaram que talvez o peixe do rabo cotó soubesse. Então eles foram o chamar e ele disse:

-eu acabei de dar uma encontrada com ele.

Então eles foram o pegar e o trouxe para a superfície.

Ele então abriu e viu uma pedra então ele disse:

-”lãzinha me transforme em Rei dos carneiros” e ele se transformou e veio vários carneiros e ele falou para eles quebrarem a pedra eles quebraram e saiu umas pomba. Enquanto isso o manjaléu estava ficando doente e ele ia matar a princesa e ela estava enrolando.

Então ele pegou a pena e disse:

-”Pena me transforme em Rei das penas e apareceu muitas de pombas e foram atrás da outra pomba e ele a abriu e o manjaléu ia a matar quando ele quebro o ovo e apago a vela,o manjaléu morreu e eles ficaram felizes.

|| Apresentação

Alunos, Turma 15FC , Colégio Oliveira Telles 

Ana Carolina Duarte
Camile Caldeira Rocha
Nayra Teixeira da Silva
Kimberly Ferraz Gabriel
Matheus do Santos Batista
Savio Barros
Paolo Da hora

Espaço Fotos:

O Mito de Eros
VENUS E CUPIDO
CUPIDO E PSIQUÊ
CUPIDO E PSIQUE/ EROS OLHOU ASSUSTADO...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Comadre morte

Havia um homem que tinha tantos filhos, tantos que não havia ninguém na vizinhança que não fosse  compadre dele. Um dia amulher teve mais um filho. Que havia o homem de fazer? Foi por esses caminhos afora ver se encontrava alguém que convidasse para compadre. Encontrou um pobrezito e perguntou-lhe se queria ser seu compadre. " Quero, mas você sabe quem eus sou? " Eu sei lá; o que eu quero é alguèm para padrinho do meu filho." Pois, olha, eu sou Deus." Então não me serve, porque você dá a riqueza a uns e a pobreza a outros."
 Foi mais adiante e encontrou uma pobre e perguntou-lhe se queria ser comadre dele." Quero, mas você sabe quem eu sou?" Não sei" Pois olha, eu sou a Morte." Você me serve, porque trata a todos  po igual."
  Fez-se o batizado e depois disse a Morte ao homem:   "Jà que escolheu para comadre,quero fazê-lo rico.Você se faz de médico e vai por essas terras curar doentes; você entra e,se vir que  eu estou à cabeceira da cama, é sinal que o doente não escapa e não adianta dar-lhe remédio. Mas, se estiver a seus pés,é porque escapa. Mas não queira curar aqueles a que eu estiver à cabeceira,porque eu acabo com você.
Assim foi. O homem ia às casas e,se via comadre à cabeçeira dos doentes ,acabanava a cabeça; mas, se estava aos pés, receitava o que lhe parecia bem.Vejam lá se ele não havia de ganhar fama e dinheiro, que era uma coisa! Mas ,certa vez, foi à casa de um doente muito rico, e a Morte estava à cabeceira. Abanou a cabeça; disseram-lhe que lhe dariam tantos contos de réis se o livrassem da Morte, e ele disse: '' Deixa estar que eu dou um jeito em você ''. Pega no doente e muda-o com a cabeça para onde estavam os pés, e ele escapa.
Quando ia para casa, sai-lhe e comadre ao caminho: ''Venho buscá-lo por aquela traição que me fez''. ''Pois ,então,deixe-me rezar um padra-nosso antes de morrer. ''Reze, então''.
Mas ele rezar, qual rezou! Não rezou nada, e a Morte ,para não faltar à palavra,foi-se sem ele.
Um dia o homem encontra o comadre que se fazia de morta num caminho; e ele lembrou do ben que ela lhe tinha feito e disse: ''Minha querida comadrinha, que está aqui morta, deixe-me rezar um padre-nosso por sua alma!
Depois de acabar, a Morte levantou-se e disse:
''Pois já que você rezou o padre-nosso,venha comigo''.

A festa do Céu

Entre todas as aves,espalhou-se a notícia de uma festa no Céu.Todas as aves compareceriam e começaram a fazer inveja aos animais e outros bichos da terra incapazes de voo.
Imagem quem foi dizer que ia também a festa...O sapo! Logo ele,carreira, seria capaz de aparecer naquelas alturas? Pois o sapo disse que tinha sido convidado e que ia sem dúvida nenhuma.Os bichos só faltaram morrer de rir.Os passáros ,então,nem se fala.
O sapo tinha seu plano.Na véspera,procurou o urubu e deu uma prosa boa,divertindo muito o dono da casa.Depois disse:
-Bem,camarada urubu,quem é coxo parte cedo e eu  vou indo porque o caminho é comprido.
O urubu respondeu:
- Você vai mesmo?
- Se vou? Até lá,sem falta!
Em vez de sair,o sapo deu uma volta ,entrou no quarto do urubu e,vendo a viola em cima da cama,meteu-se dentro,encolhendo-se todo.
O urubu ,mais tarde,pegou a viola,amarrou-a a tiracolo e bateu asas o céu, rru-rru-rru...
  Chegando ao céu,o urubu deixou a viola num canto foi procurar as outras aves.O sapo botou um olho de fora e, vendo que estava sozinho,deu um pulo e ganhou a rua,todo satisfeito.
 Nem queriam saber o espanto que as aves tiveram vendo pulando no céu! Perguntaram, perguntaram,mas o sapo só fazia conversa mole.A  festa começou e o sapo se divertiu a valer. Pela madrugada, sabendo que só podia voltar do mesmo jeito da vinda, mestre sapo foi se esgueirando e correu para onde o urubu havia se hospedado. Procurou a viola e acomodou-se como da outra vez.
 O sol saindo, acabou-se a festa e os convidados foram voando cada um no seu destino. O urubu agarrou a viola e tocou-se para a terra,rru-rru-rru...
Ia pelo meio do caminho quando, numa curva,o sapo mexeu-se e o urubu espiando para dentro do instrumento viu o bicho lá no escuro, todo curvado, feito uma bola.
-Ah! camarada sapo! É assim que você vai à festa do Céu? Deixe de ser confiado...
E naquelas lonjuras virou a viola. O sapo despencou-se para baixo e vinha zunindo.E dizia na queda:
- Béu,béu!
Se eu desta escapar
Nunca mais bodas do Céu!...

E vendo as terras lá em baixo:
-Arreda,pedra, senão eu te rebento!
Bateu em cima das pedras como um jenipapo,emborrachando-se todo. Ficou em pedaços.Nossa Senhora, com pena do sapo, juntou os pedaços e o sapo ressucitou.
Por isso o sapo tem o couro todo cheio de remendos.

O lobo e cordeiro ( Esopo)

Um lobo, tendo avistado um cordeiro  bebendo em certo regato, desejou devorá-lo recorrendo a um pretexto qualquer. Estava ele no alto, mas acusou o cordeiro de sujar a água de tal modo que ele não podia bebê-la. O cordeiro respondeu que mal tocava a água com os lábios; além disso, estando numa posição inferior, era impossível turvar a água que corria do alto.   Como aquele pretexto não colou, disse o lobo:
- Mas no ano passado você insultou meu pai!
O cordeiro, então, explicou que, naquela época, ele nem sequer era nascido. O lobo lhe disse:
- Você pode der muito bom para dar desculpas, mas eu não deixarei de devorá-lo!

domingo, 21 de novembro de 2010

A narração de Monteiro lobato

Estava o cordeiro a beber num córrego, quando apareceu um lobo esfamado, de horrendo aspecto.
       -que desaforo é esse de tuvar a água que venho beber? - disse o monstro arreganhando os seus dentes. Espere, que vou castigar tamanha má criação!...
       O cordeirinho, com medo, respondeu com inocência :
     -Como posso tuvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor pra mim ?
     Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta. Mas não deu rabo a torcer
   - Alem disso-inventou ele-,sei que você andou falando mal de mim o ano passado.
    -Como poderia falar mau do senhoro ano passado, se nasci este ano?
    Novamente confundido pela voz da inocência, o  lobo insistiu:
   -Se não foi você, foi seu irmão mais velho, que dá no mesmo.
  - Como poderia ser o meu irmão mais velho, se sou filho único?
   O lobo, furioso, vendo que com razões claras não vencia o pobrezinho, veio com uma razão de lobo faminto:
    -Pois se não foi seu irmão foi seu pai ou seu avô!
     E-nhoque!-sangrou-o no pescoço.                 

Cupido & Psiquê

Era uma vez um rei e uma rainha que tinham três filhas muito bonitas. A mais nova era de uma beleza perfeita,que deixava todos admirados e chamavasse psique.
    Suas duas outras irmãs tinham inveja dela , pois ela era a mais cobissada e a mais bela.
    Um dia psique ficou sabendo que iria casar mais não com quem ela menos queria eracom um colega de seus pais, ela não queria mais tinha que casar de qualquer jeito pois na quela época eram os pais que escolhiam com quen sua filhas iriam casar.
     No dia do casamento psique fugio da vista de seus pais e foi até hum topo de uma montanha e sem querer dormiu, como ela era tão bela o vento a levou para hum paraiso com um homen muito bonito mais psique não podia o velo pois ele disse a éla que só depois que ele a conquistala ele iria se mostrar.
     Depois de algumas horas seus pais viram que ela ainda não tinha chegado e saiu a procura dela , suas duas irmãs sabiam onde ela sempre ia e foram até o topo da montanha e viram que ela não estava e voltaram pra casa curiosas para saber onde a sua irmã se encontrava.
     No dia seguinte as irmãs de psique comessarão a descutir onde seria possovel a irmã esta e chegaram até a conclusão que a irmã tivesse sido levada pelo vento até o paraiso, como as irmãs  tinham muito siume de psique resolveram tentar dormi para que o vento as levassem tambeim mais não conseguiram e acharam melhorvoltar no dia seguinte.
     No dia seguinte a irmã psique chegou a foi muito perssiguida pelas sua irmãs pois elas queriam saber comu era o paraiso e como era o homem mais bonito domundo, mas psique disse que não havia visto ele ai as irmãs disseram que era melhor ela ir até o quarto dele com uma faca e uma vela para ver sua personalidade pois elas achavão que ele podia ser huum monstro.
     Psique achou que seria legal ver a personalidade de seu homem, psique foi até o topo da montanha dormindo e novamente foi levada até o paraiso e pegou o seu homem dormindo e feis oque as irmãs a falaram mas sem querer deixou cair um pingo de vela em seu braço o homen imediatamente levantou e disse
-Oque você quer fazer psique ? e foi embora dizendo pensei que vse era fiél psique
     Psique inconformada disse
- só queria ver sua personalidade.
     O homen foi embora sem voltar mais nunca.
     Psique foi embora pensando : vou voltar amanhan.
     Psique voltou no dia seguinte dormiu acordou mais não havia ido ao paraiso comu sempre, psique olviu uma vos falando assin:
    Psique você feis uma coisa muito errada e não vai conseguir mais aquele homem. 
    Psique olviu outra vos falando :
    Psique venha até a mata pois vou te ajudar ater ele de novo mais só com um favor.
    Psique foi até la e ouviu a vós de novo falando pra ela fazer muitos desafios e psique feis todos.Ao termino do dia psique havia terminado as taréfas que a vós falou e denovo a vós falou :
    Obrigado psique mais agora va embora sua tola porque acreditou em mim você nunca mais vera ele.
    Psique volta até sua casa muito deprimida e suas irmãs falam que ela havia fazido a coisa serta mais psique sabia que  havia feito a coisa errada.
    A alguns anos depois psique encontro cupido e se casou com ele e teve um filho que se chamava prazer.


                                    E assim foi a história de CUPIDO E PSIQUE .
 

Narração de Millor Fernandes

INTRODUÇÃO:Carioca do Méier, nasceu Milton Viola Fernandes, tendo sido registrado, graças a uma caligrafia duvidosa, como Millôr, o que veio a saber adolescente. Aos dez anos de idade vendeu o primeiro desenho para a publicação O Jornal do Rio de Janeiro. Recebeu dez mil réis por ele. Em 1938 começou a trabalhar como repaginador, factótum e contínuo no semanário O Cruzeiro. No mesmo ano ganhou um concurso de Biografia deixando a revista em 2009 devido a um desentendimento acerca da digitalização de seus antigos textos, publicados sem autorização no acervo on-line da publicação.

O enigma

Era uma vez um príncipe que sentiu desejo de sair pelo mundo e não levou consigo senão um criado fiel.Um dia,ele cavalgava em uma grande floresta e,quando escureceu,vendo que não havia por ali nenhuma hospedaria,ficou sem saber onde passaria a noite.Então avistou uma moça que se dirigia a um casebre e,quando ele chegou mais perto,viu que a moça era jovem e bonita.Assim,ele iniciou uma conversa com a moça,e perguntava-lhe se encontrara um abrigo ,mais a moça disse-lhe que não poderia entrar em um abrigo ,pois a madrasta dela não se simpatizava com pessoas estranhas. Ele não compreendeu que tinha chegado à cada de uma feiticeira, que no caso,era a madrasta da jovem tão bela que ele viu, mais como estava escuro e ele não poderia prosseguir viagem nem tinha medo,entrou. A velha estava sentada em uma poltrona junto à ladeira e examinou os estranhos com seus olhos vermelhos.
- Boa Noite! - murmurou ela,fingindo cordialidade. Acomodem-se e descansem.
Depois soprou o carvão sobre o qual,em uma grande panela, estava cozinhando alguma coisa.A filha avistou-os de que tomassem cuidado para nada comer e também nada beber naquela casa, pois a velha preparava bebidas maléficas. Dormiram tranquilamente até o raiar do dia.
Quando se preparavam para a partida e o príncipe já estava sentado em seu cavalo,a velha disse:
-Espere um momento, desejo fazer um brinde à sua partida.
Enquanto ela foi buscar a bebida,o príncipe partiu a cavalo e o criado, que tinha de prender sua sela, ficou sozinho.Então a feiticeira voltou,trazendo a bebida.
- Leve-a a seu patrão - disse ela,mais naquele momento o copo quebrou e o veneno derramou-se sobre o cavalo e era tão poderoso que o animal morreu na hora. O criado correu até seu patrão e contou-lhe o que tinha acontecido ,mas não queria deixar para trás sua sela e correu de volta para pegá-la.Quando chegou junto ao cavalo morto, um corvo já estava sentado sobre ele e o devorava.
- Quem sabe se hoje encontraremos algo melhor? - disse o criado.Matou o corvo e levou-o consigo.Percorreram a floresta o dia todo,mas não conseguiram sair dela. Ao cair da noite, toparam com uma hospedaria e nela entraram.O criado deu ao dono o corvo,a fim de que ele o preparasse para o jantar. Eles, porém, tinham ido parar num covil de assassinos; com a escuridão,chegaram doze bandidos e sentiram vontade de matar e roubar os estranhos. Mas,antes de pôr mãos à obra,sentaram-se à,e o dono da hospedaria e a feiticeira se uniram a eles.Comeram juntos um prato de sopa na qual se tinha picado a carne do corvo.Mal tinham engolido alguns bocados e caíram mortos,pois o corvo os tinha contaminado com o veneno da carne do cavalo.Não restava ninguém naquela casa senão a filha do hospedeiro,que era uma moça honesta e não tinha tido nenhuma participação nas coisas terríveis que ali aconteciam.Ela abriu todas as portas para os estranhos e mostrou-lhes tesouros incontáveis.O príncipe ,porém,disse que ela poderia ficar com tudo, pois ele não queria nada,e partiu com seu criado.
Depois de terem cavalgado por muito tempo,chegaram a uma cidade onde havia uma princesa bela mas muito convencida; ela tinha feito proclamar que quem propusesse um enigma que ela não fosse capaz de decifrar se tornaria seu marido. Mas, se ela o decifrasse ,ele seria decapitado.Ela tinha três dias para refletir; mas era tão esperta que sempre acabava decifrando o enigma antes do prazo.Já nove tinham morrido daquela maneira, quando chegou o príncipe e,deslumbrado com a beleza da moça, quis arriscar sua vida. Então, apresentou-se diante dela e propôs seu engima:
- O que é: um não matou nenhum, mas matou doze?
Ela não sabia do que se tratava ,pensou e pensou,mas não conseguiu desvendar o enigma.Consultou seu livro de enigmas,mas nada encontrou ali.Em resumo,sua esperteza chegara ao fim.Não sabendo mais o que fazer, mandou sua criado ir até o quarto do senhor para espioná-lo enquanto dormia: talvez ele falasse durante o sono e revelasse o enigma...Mas o esperto criado tinha-se deitado na cama do lugar de seu patrão e,quando criada chegou, arrancou-lhe o manto em que ela estava envolvida e expulsou-a do quarto a chicotadas. Na segunda noite,a princesa enviou sua camareira na esperança de que ela tivesse melhor sorte.Mas o criado também arrancou-lhe o manto e expulsou-a a chicotadas.Na terceira noite,o príncipe julgou-se em segurança e deitou-se em sua cama. Eis que vai até lá a princesa em pessoa, envolta num manto cinzento,e se senta perto dele.Quando pensou que ele estava dormindo e sonhando,pôs-se a lhe falar,na esperança de que ele lhe respondesse durante o acordado e compreendeu e ouviu tudo muito bem.Ela perguntou:
-Um matou nenhum, o que isso significa?
-Um corvo, que se alimentou de um cavalo morto e envenenado e por isso morreu - foi a resposta do príncipe.
- E matou doze...como assim? - perguntou a princesa.
-São doze assassinos que provaram do corvo e por isso morreram.
Ao saber a chave do enigma,a princesa quis sair de fininho,mas o príncipe segurou-lhe o manto bem firmemente,de tal forma que ela teve de deixá-lo para traz.
Na manhã seguinte,a princesa fez saber que decifraram o enigma,mandou chamar os doze juízes e disse a eles qual era a solução.Mas o jovem pediu permissão para falar e disse:
- Ela foi de fininho até meu quarto à noite e me perguntou; caso contrário,não teria decifrado o enigma.
Os juízes pediram uma prova.Então o criado trouxe os três mantos.Quando os juízes viram o manto cinzento que a princesa costumava vestir,disseram:
-Que se borde o manto com ouro e prata! Será seu vestido de casamento.

Como a Noite apareceu “LENDA TUPI”

No principio não havia noite- dia somente havia em todo o tempo. A noite estava adormecida no fundo das águas. Todas as coisas falavam.
A filha da cobra grande – contam – casara-se com um moço.
Esse moço tinha três fâmulos fiéis. Um dia, ele chamou os três fâmulos e disse-lhes: - ide passear, porque minha mulher não quer dormir comigo.
Os fâmulos foram-se, e um eco degradado e transformado desse pensamento.

A onça e o Bode

Curiosidade :

Esse conto é de origem
Indígena ,na versão de
Sílvio Romero,levemente
adaptada!

                                     A Onça e o Bode

Uma vez a onça quis fazer uma casa; foi a um lugar, roçou mato para ali fazer a sua casa. O bode,que também andava com vontade de fazer uma casa, foi procurar um lugar e,chegando ao que a onça tinha roçado ,disse:
- Bravo! Que belo lugar para levantar a minha casa!
 O bode cortou logo umas forquilhas,fincou-as naquele lugar e foi-se embora.No dia seguinte,a onça foi chegando e,vendo as forquilhas fincadas,disse:
-Oh! quem está me ajudando?! Bravo,é Deus que está me ajudando!
Botou logo nas forquilhas as travessas e o telhado e foi-se.O bode, quando veio de novo,admirou-se e disse:
-Oh! quem está me ajudando?! É Deus que está me protegendo!
Botou logo os caibros na casa e foi-se.E assim foi: cada um construindo uma parte da casa até que ela ficou pronta.Acabada a casa,veio a onça, fez a sua cama e meteu-se dentro.Logo depois chegou o bode e, vendo a outra, disse:
-Não,amiga,esta casa é minha,porque fui eu que finquei as forquilhas e botei os caibros.
-Não,amigo - respondeu a onça - A casa é minha, porque fui eu que rocei o lugar,pus as travessas,o telhado e o enchimento.
  Depois de alguma discussão,a onça, que estava com vontade de comer o bode, disse:
 -Mas não haja briga,amigo bode; nós dois podemos ficar morando na casa.
 O bode aceitou,mas com muito medo.Armou a sua rede bem longe da onça.No outro dia,a onça disse:
 - Amigo bode,quando você me vir franzir o couro da testa, eu estou com raiva,tome cuidado!
 - Eu ,amiga onça,quando você vir balançar as minhas barbinhas e dar um espirro,você fuja,que eu não estou brincando.
 Depois a onça saiu,dizendo que ia buscar de comer.Longe de casa, pegou um grande bode,matou-o e entrou com ele pela casa adentro.Atirou-o ao chão e disse:
 - Amigo bode, esfole e prepare para a gente comer.
 O bode ,quando viu aquilo,disse lá consigo: ''Você matou este que era grande,quanto mais a mim!'' No outro dia ele disse à onça:
 - Agora,amiga onça, quem vai buscar de comer sou eu.
E partiu.Chegando longe,avistou uma onça bem grande e gorda, disfarçou e pôs-se a tirar cipós no mato.A onça veio chegando e, vendo aquilo,disse:
- Amigo  bode,para que tanto cipó?
-Fum! Para quê?! O negócio é sério,cuidado com você mesma...O mundo está para se acabar num dilúvio...
- O que está dizendo,amigo bode?
-É verdade; e você,se quiser escapar,venha se amarrar ,que eu já me vou.
 A onça foi e escolheu uma árvore bem alta e grossa e pediu ao bode para que a amarrasse nela.O bode prendeu-a perfeitamente e,quando a viu bem segura,espancou-a,chegou a casa e largou-a no chão,dizendo:
- Se quiser esfole e prepare para a gente comer.
A onça ficou espantada e com medo. Ambos temiam um ao outro.
Num certo dia,o bode estava tomando ar fresco; olhou para a onça,e ela estava com o couro da testa franzido.Ele teve receio e mexeu as barbas correndo,o bode fez o mesmo. Ainda hoje corre cada um para o seu lado.

O Lobo e o Cordeiro (Fedro)

A um mesmo córrego, chegaram certa vez um lobo e um cordeiro, levados pela sede. O lobo estava numa posição mais acima; muito mais abaixo se encontrava o cordeiro.Então, movido por uma fome terrível, o bandido arranjou um pretexto para discussão:
- Por que você turvou a água que eu estou bebendo?
O cordeiro, com medo, respondeu:
- Como posso eu, me diga, fazer aquilo de que você se queixa, lobo? A água corre de onde você está até aqui, onde estou bebendo.
Repelido pela força da  verdade, o lobo replicou:
- Uns seis meses atrás,você falou mal de mim!
O cordeiro, por sua vez:
- Mas eu nem era nascido há seis meses!
- Então foi seu pai que falou mal de mim! - disse o lobo e, agarrando o cordeiro, devoro-o, dando-lhe morte injusta.

A Riqueza e a Sorte/ Introdução

é uma história de um pobre homem que viu dois homens bem vestidos a Sorte e a Riqueza. A Riqueza deu-lhe um saco de ouro e disse para ele ir na manhã seguinte ao açougue ,mas, na manhãs seguinte o dono do açougue não aceitou o dinheiro então, o pobre homem voltou a trabalhar duro. A Riqueza sabendo da notícia deu-lhe mais um saco de moedas ,mas quando o homem estava indo pra casa uma ave de rapina pegou o saco de moedas e voou. A Riqueza zangada deu-lhe um cavalo com um saco cheio de moedas e o homem agradeceu. Quando estava num caminho seu cavalo viu uma égua e acabou fugindo atrás dela.Quando o homem voltou pro mato a Sorte falou que era a vez dela dar felicidade para o homem e com Sorte e com Riqueza o homem ficou muito feliz.

Narração de Monteiro Lobato

Existem várias fábulas e Monteiro Lobato baseada no Francês La Fontaine , recontou algumas !

Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfomiado, de horrendo aspecto.
 Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber?  disse o monstro, arreganhando os dentes.  Espere que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
 Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a torcer.
 Além disso  inventou ele  sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
 Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
 Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
 Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto:
 Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
 nhoque  sangrou-o no pescoço.

Contra a força não há argumentos.
Monteiro Lobato.
                       <Créditos: 15FC / Grupo 2>

Contos populares de Portugal

Introdução : Um pouco de reflexão :


Portugal tem rico repertório de narrativas populares que é pouco conhecido
em nosso país , embora várias histórias de origem portuguesa , transformadas em maior ou menor grau
circulem por aqui em nosso folclore como se fossem contos inventados no Brasil.

História do Guaraná




Antigamente , contam , existiam três irmãos : Ocumáató , Icuamã e Onhiamuaçabe.
Onhiamuaçabe não tinha marido porem todos os animais da selva queriam viver com ela.
Um certo dia , uma cobrinha conversando com outros animais disse que essa jovem
acabaria sendo a sua esposa.
Então , essa cobrinha , espalhava todos os dias um perfume que a seduzia e a
alegrava.
Quando a jovem passou pelo caminho ela ficou encantada com a suavidade do perfume e
correndo a cobrinha foi-se estirar mais adiante da moça e ao passar ao seu lado e toca-lá na
perna a jovem já engravidou.
Quando os tios da criança ficaram sabendo de tudo isso a expulsaram de casa e quando o 
menino nasceu ele queria uma fruta que os tios comiam , mas , a mãe não podia se aproximar
de lá . Até que um dia , de tanto o filho pedir , a mãe concedeu o desejo e logo quando o filho
já tinha conseguido decorar o caminho ia lá no dia seguinte até que a mãe preocupada com o filho resolveu procurá-lo ,
E ele , quase , morto foi tirado seu olho esquerdo que a mãe plantou e nasceu um fruto falso , depois , o olho direito deu um bom fruto. E essa é a História do Guaraná!
                                   < Créditos: 15FC / Grupo 2 >

Rei Midas: O Toque De Ouro

O Rei Midas é um rei orgulhoso e ridículo que ama o ouro acima de todas as coisas. Em troca de o ter ajudado, um Deus (diz-se que Baco) concedeu ao rei a realização do seu mais forte desejo ? tudo o que ele toca transforma-se em ouro. Por momentos, o rei desfruta do seu presente. Mas assim que toca na comida que vai por na sua boca, esta transforma-se em ouro e ele não a pode comer. E o cavalo que ele monta transforma-se em ouro, o que o impede de montar. E todos aqueles em que ele toca transformam-se em ouro, portanto deixa de ter família ou amigos. Ele tem todo o ouro que alguma vez desejou, mas no entanto não esta nada feliz. 

Como o Rei Midas aprende a lição e encontra alegria é a essência deste clássico da mitologia Grega, que ganhou nova vida pelo toque de ouro do galardoado Demi. Salpicado com as cores do Mar Egeu e com o esplendor do ouro, este elegante e irónico conto de um mito antigo será acarinhado pelos leitores de todas as idades.

                                                    < Créditos: 15FC /Grupo 2 >

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Apresentação

Cupido & Psiquê: Em grego, Psiquê significa ''alma'',primitivamente ,era o sopro vital que dá vida a todos os seres animados, Cupido (em grego,Eros),deus do amor, era representado como uma criança com asas,portando arco e flechas,com as quais atingia as pessoas,fazendo-as apaixonarem-se.